Conheça Antonina, cidade do litoral do Paraná!
Olá viajantes, sejam bem-vindos ao Canal SerrAcima!
Antonina é uma charmosa cidade histórica do litoral do Paraná.
Ela possui muitas belezas naturais e destinos cheios de história.
A cidade oferece um belo cenário de frente para a Baía de Antonina, contornada por uma cadeia de montanhas da Serra do Mar.
Além disso, Antonina é uma cidade que tem muita história para contar. Fundada em 1714, ela foi um importante porto exportador de erva-mate e madeira no século XIX. A cidade tem um centro histórico muito bem preservado, com casarões antigos e igrejas centenárias.
Para chegar à cidade, saindo de Curitiba, pode-se seguir pela bela Estrada da Graciosa; inclusive, há na entrada de Antonina o Marco Zero da Estrada da Graciosa.
Outra forma de chegar pode ser pelo Trem Caiçara, uma linda Maria Fumaça do Tipo Mogul, que parte de Morretes e segue até Antonina por um trajeto de 16 km, ouvindo as histórias contadas pelo chefe do trem.
O passeio conduz até à Estação de Antonina, construída em 1916.
A Estação Ferroviária era o terminal ferroviário da Linha Morretes – Antonina e é exemplo vivo da fase áurea do mate, quando Antonina se destacava como 4º porto brasileiro.
O prédio foi projetado de acordo com o estilo dos terminais ferroviários do início do século XX. O imóvel foi completamente restaurado pelo IPHAN em 2019.
Na Estação há uma exposição de fotos e objetos que contam a história da ferrovia.
Também há uma loja de lembrancinhas e o Restaurante Baía DOuro, onde almoçamos um peixe delicioso.
De frente para a Estação, a Igreja Bom Jesus do Saivá é um monumento histórico do século XVIII.
Teve sua construção iniciada provavelmente entre os anos de 1789 e 1817, quando a esposa do Capitão-mor da cidade, o ilustre Manoel José Alves, fez promessa de construir uma capela dedicada ao culto do Senhor Bom Jesus se obtivesse a graça de ser curada de uma grave enfermidade.
Em virtude do falecimento de seus principais patronos em 1837, a capela não foi concluída na época, dependendo de outros donativos para o seu término.
Quando fizemos o passeio no Trem Caiçara, uma das histórias contadas pelo chefe do trem foi a de que o Capitão-mor pediu para ser enterrado de frente para a igreja. Com o crescimento da cidade, o túmulo acabou ficando na rua; a família do Capitão-mor, então, solicitou que o túmulo fosse deslocado para o lado da igreja, onde está até hoje. A lápide se encontra à direita da porta da igreja.
O monumento religioso foi tombado em 1970.
Outra construção religiosa histórica é a tricentenária Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, que constitui marco fundamental para a história de Antonina: a fundação da freguesia, em 1719.
A capela original atendia aos anseios de moradores que rendiam suas orações à sua santa protetora e foi construída em uma bela colina às margens da baía, de onde se tem uma vista privilegiada da cidade, do porto e de sua exuberante riqueza natural.
O costume lusitano de construir capelas em elevações à beira mar era comum a diversas cidades com vistas às necessidades de catequização, defesa e saúde. Com o tempo, a partir da capela, símbolo maior da povoação, o casario iria surgindo no seu entorno.
Sucessivas reformas foram ampliando e sofisticando a edificação até a mesma tomar os contornos atuais.
Em frente a igreja fica a Praça dos expedicionários da FEB, em homenagem aos heróis que lutaram na segunda guerra mundial.
Próximo à igreja estão as Ruínas do Armazém Macedo. Construído na segunda metade do século XIX, com características ecléticas, mas ainda com algumas soluções construtivas típicas da arquitetura luso-brasileira, o Armazém Macedo servia para o armazenamento da produção de erva-mate antes de seu embarque.
Foi restaurado pelo IPHAN e hoje abriga exposições, performances e eventos culturais. O destaque é o deck, que oferece uma bela visão da Baía de Antonina.
De frente para o Armazém não deixe de provar os Picolés Artesanais Dona Lucy, produzidos desde 1960.
De lá é possível caminhar até o trapiche, de onde partem passeios de barco. Também há um pequeno Mercado Municipal.
E antes de ir embora, não deixe de provar a tradicional Bala de Banana. Tivemos a oportunidade de ver o processo de produção – muito legal! E que bala deliciosa!
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Antonina, Antonina,
Deitada a beira do mar
Sob a tutela divina
Da Senhora do Pilar
Trecho do Hino da Cidade de Antonina – PR
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